CANTINHO DA PRÓ DÉBORA

Educar, vai muito além de ensinar. Educar é cultivar a inteligência com com o coração, e partilhar o que aprendemos com amor!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012



Como e porque trabalhar a partir do nome do aluno

Nomes próprios
Introdução


Por que trabalhar com os nomes próprios? As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe.

Objetivos

Estas atividades permitem às crianças as seguintes aprendizagens:
- Diferenciar letras e desenhos;
- Diferenciar letras e números;
- Diferenciar letras, umas das outras;
- A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
- Orientação da escrita: da esquerda para a direita;
- Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
- O nome das letras;
- Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
- Habilidades grafo-motoras;
- Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.

O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido, mesmo a criança com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado. As atividades com os nomes próprios devem ser seqüenciadas para que possibilitem as aprendizagens mencionadas acima. Uma proposta significativa de alfabetização, aquela que visa formar leitores e escritores, e não mero decifradores do sistema, não pode pensar em atividades para nível 1, nível 2, nível 3...

É preciso considerar:
• Os conhecimentos prévios das crianças.
• O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.
• As características concretas do grupo.
• As diferenças individuais.

Conteúdos
Leitura e escrita de nomes próprios


Tempo estimado:um mês

Materiais necessários
- Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos
- Etiquetas de cartolina de 10 cm x 6 cm (para os crachás)
- Folhas de papel craft, cartolina ou sulfite A3


Organização da sala

Cada tipo de atividade exige uma determinada organização:

- Atividades de identificação das situações de uso dos nomes: trabalho com a sala toda.
- Identificação do próprio nome: individual.
- Identificação de outros nomes: sala toda ou pequenos grupos.

Desenvolvimento das atividades:
1. Selecione situações em que se faz necessário escrever e ler nomes. Alguns exemplos: Escrever o nome de colegas para identificar papéis, cadernos, desenhos (pedir que as crianças distribuam tentando ler os nomes). Lista de chamada da classe. Ler cartões com nomes para saber em que lugar cada um deve sentar; para saber, quem são os ajudantes do dia, etc.

2. Peça a leitura e interpretação de nomes escritos.

3. Prepare oralmente a escrita: discuta com as crianças, se necessário, qual o nome a ser escrito dependendo da situação. Se for para identificar material da criança, use etiquetas; para lista de chamada use papel sulfite ou papel craft.

4. Seja bem claro nas recomendações: explicite o que deverá ser escrito, onde fazê-lo e como, que tipo de letra usar, etc

5. Peça a escrita dos nomes: com e sem modelo.

 Objetivos

Ao final das atividades, a criança deve:


- Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras, etc.
- Identificar a escrita do próprio nome.
- Escrever com e sem modelo o próprio nome.
- Ampliar o repertório de conhecimento de letras.
- Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.
- Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar, quais letras, ordem das letras etc e interpretação de escritas.

Identificação de situações onde se faz necessário escrever e ler nomes. Aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de escrever nomes.

Situação 1- Recolhendo material. Questione as crianças como se pode fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas para as crianças e peça que cada uma escreva seu nome na sua presença. Chame atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras, etc.

Situação 2 - Construindo um crachá. Questione as crianças como os professores podem fazer para saber o nome de todas nos primeiros dias de atividade. Ajude-as a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de cada uma que deverá ser copiado nos crachás. Priorize neste momento a escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de reprodução pela criança). Solicite o uso do crachá diariamente.

Situação 3 - Fazendo a chamada Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula?

Observações: todas essas situações e outras têm como objetivo que as crianças recorram à escrita dos nomes como solução para problemas práticos do cotidiano.

Identificação do próprio nome


Dê para cada criança um cartão com o nome dela.
- Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Nesse tipo de escrita, é mais fácil para a criança identificar os limites da letra, o que também deixa a grafia menos complicada.
- Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e ser fixado em local visível.
- Peça para cada um montar o próprio nome, usando letras móveis (que podem ser adquiridas ou confeccionadas).
- Inicialmente realize esta atividade a partir de um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo, usando o modelo para conferir a escrita produzida. Identificação de outros nomes da classe
- Apresente uma lista com os nomes das crianças da classe.
- Cada criança poderá receber uma lista impressa ou colocar na classe uma lista grande confeccionada em papel craft. Você poderá, também, usar as duas listas: as individuais e a coletiva.

Atividade 1- Ditado
Dite um nome da lista. Cada criança deverá encontrá-lo na lista que tem em mãos e circulá-lo. Em seguida, peça a uma criança que escreva aquele nome na lousa. Peça a elas que confiram se circularam o nome certo. Para que essa atividade seja possível a todas é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e final, por exemplo.

Atividade 2 - Fazendo a chamada
Entregue a lista de chamada das crianças da sala. Peça que as crianças digam os nomes das crianças ausentes e que circulem esses nomes. Siga as mesmas orientações da atividade 1, no tocante às ajudas necessárias para a realização da tarefa.

Atividade 3 - Separando nomes de meninas e meninos
Apresente a lista da chamada da classe. Peça para as crianças separarem em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos.

Observação: em todas estas atividades é importante
Chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. Este conhecimento: nomeação das letras do alfabeto é importante para ajudar a criança a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral as crianças chegam à escola sabendo "dizer" o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos seus traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado.

Avaliação

É importante observar e registrar os avanços das crianças na aquisição do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social - a escrita dos nomes -, é preciso observar se as crianças fazem uso dessa informação para escrever outras palavras. A escrita dos nomes é uma informação social, porque é uma aprendizagem não escolar. Dependendo da classe social de origem da criança, ele já entra na escola com este conhecimento: como se escreve o próprio nome e quais as situações sociais em que se usa a escrita do nome. Para crianças que não tiveram acesso a essa informação a escola deve cumprir esse papel.

Sugeriro uma planilha de observação de nove colunas, contendo os seguintes campos:


1. Nome da criança
2. Escreve sem modelo?
3. Usa grafias convencionais?
4. Utiliza a ordem das letras?
5. Conhece os nomes das letras?
6. Reconhece outros nomes da classe?
7. Escreve outros nomes sem modelo?
8. Utiliza as letras convencio-nais na escrita dos nomes?
9. Utiliza o conhecimento sobre os nomes para escrever outras palavras?

Observação: A partir do registro na planilha acima é possível ter uma visão das necessidades de investimento com cada criança e também das necessidades coletivas de trabalho com a classe.

Atividades complementares:
- Pesquisa sobre a origem do nome (pesquisa com os familiares)
- Análise de fotos antigas e atuais da criança.
- Montagem de uma linha do tempo da criança a partir das fotos trazidas.

Fonte:  http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/nomes-proprios-428244.shtml




domingo, 29 de janeiro de 2012

Fica a dica: Volta as aulas 1.


 Motivos de sobra para abandoná-los (ou pelo menos reduzir seu consumo)

Planejando atividades para os primeiros dias de aula deparei-me com uma ideia que alcançava os dois objetivos que tenho: reunir pais e filhos no período de adaptação e divulgar ideias que facilitem o dia a dia e de quebra auxilie no cuidado com o meio ambiente. Na ida ao supermercado na hora de embalar os produtos queremos o maior número de saquinhos plásticos não é? Com a justificativa de usá-los para o lixo que produzimos em casa esquecemos do impacto que ele tem na natureza.
Antes de ensinar a fazer o saquinho de jornal segue algumas informações de como os saquinhos plásticos prejudicam o meio ambiente:


Sacolas plásticas X meio ambiente

As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma "praga" moderna que deve ser aos poucos abandonada por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.


A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.

Origem
 
Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.
 Aparentemente inocentes, são capazes de bloquear acessos de água, causando enchentes nas grandes cidades, provocam a morte de inúmeros animais marinhos (incluindo grandes baleias), devido à ingestão do material, entre muitos outros efeitos ambientais.

Produzidos com resina sintética originada do petróleo, a maioria dos sacos plásticos não é biodegradável e leva vários anos para se decompor. O que acontece com os sacos que já não precisamos e deitamos fora?

Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de colecta e acondicionamento de lixo, os sacos plásticos são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água.



Por vezes são arrastados, até aos mais diferentes lugares do Planeta


A maior parte acaba nos oceanos, mares, rios e lagos



O efeito sobre a vida animal pode ser catastrófico. Cerca de 200 diferentes espécies de vida marinha, incluindo baleias, golfinhos, focas e tartarugas morrem por causa dos sacos plásticos. Morrem depois de ingerir os sacos plásticos, que confundem com comida.



As aves ficam presas sem esperança.



A maior parte dos países já procura substituí-los por alternativas ecologicamente correctas (como o bioplástico, por exemplo) e inibir o seu uso, por meio de proibições, tributações extras e campanhas de consciencialização.
A Irlanda foi o primeiro país da Europa a cobrar impostos sobre os sacos plásticos em 2002. Desta forma, reduziu o consumo em 90%.

O que podemos fazer?

- Utilizar sacos de tecido em substituição dos sacos de plástico.

- Reutilizar os sacos Plásticos
Mas guardar os sacos plásticos não é tarefa fácil, por isso ficam aqui algumas dicas para guardar os sacos: Podemos dobra-los e guardar numa gaveta ou dentro de um outro saco, sendo uma outra boa opção guardá-los dentro dos tubos de cartão dos rolos de cozinha. Basta enrolar cada saco numa pequena bola e enfiá-lo dentro do tubo. Podemos guardar até 10 sacos em cada tubo. Isto torna o guardar dos sacos uma tarefa muito mais simples.

[Sem+título6.jpg]

 Visando aproveitar os recursos a mão da comunidade escolar adaptei o modelo encontrado (que era muito pequeno e utilizava jornal tamanho "A tarde") fiz o saquinho com um tamanho mais comumente utilizado  (Correio, Massa ou Folha Universal). Para cada saquinho utilizei 4 folhas de jornal você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.
 Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.



Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar.

 

Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:

 


Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.



 Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:


Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!


É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!


Que tal?



Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e você vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito e a coisa fica muito muito simples.  
Mãos a obra!

Fonte: www.deverdecasa.com/2009/12/saquinho-de-jornal.html